10 dicas financeiras para jovens

 

O tema educação financeira ainda é muito incipiente no Brasil, sobretudo entre os mais jovens. Isso é um dado preocupante, uma vez que jovens despreparados a lidar com o dinheiro e com os gastos tendem a enfrentar sérios problemas no futuro. Neste cenário de exceção, saiba que, se você é jovem e realiza planejamento e controle financeiro, já está um passo a frente.

No artigo de hoje, vamos lhe apresentar as melhores dicas financeiras para você aplicar à sua vida enquanto ainda é jovem e ter tranquilidade no futuro, bem como lidar com o dinheiro com mais facilidade hoje. Vamos lá?

O tema educação financeira ainda é muito incipiente no Brasil, sobretudo entre os mais jovens. Isso é um dado preocupante, uma vez que jovens despreparados a lidar com o dinheiro e com os gastos tendem a enfrentar sérios problemas no futuro. Neste cenário de exceção, saiba que, se você é jovem e realiza planejamento e controle financeiro, já está um passo a frente.

De acordo com uma pesquisa da SPC Brasil, apenas 25% dos jovens de 18 a 30 anos fazem algum controle financeiro pessoal.

No artigo de hoje, vamos lhe apresentar as melhores dicas financeiras para você aplicar à sua vida enquanto ainda é jovem e ter tranquilidade no futuro, bem como lidar com o dinheiro com mais facilidade hoje. Vamos lá?

Quais são as melhores dicas de educação financeira para jovens?
Vamos abordar algumas das principais dicas financeiras para jovens que vão fazer toda a diferença no modo de lidar com o dinheiro e enriquecer.

1. Gaste menos do que ganha e saia das dívidas
Por mais óbvio que isso possa parecer, muitas pessoas, especialmente os jovens encontram dificuldades em fazer um controle orçamentário para manter os gastos dentro do limite do que recebem das suas fontes de renda.

Isso gera complicações que podem afastá-los da independência financeira, tais como o endividamento e a dificuldade de ter recursos para investir.

Uma boa dica para quem quer ter dinheiro para investir com regularidade é primeiro definir um valor para economizar mensalmente e encaixar o restante das contas no excedente.
Ou seja, ao receber, economize primeiro e gaste depois.

Além disso, é importante sair de dívidas como carro, financiamentos e viagens que estão fora de controle, bem como ter o máximo de cuidado e planejamento antes de assumir novas dívidas.

Para ter um bom planejamento financeiro e seguir essa dica sem dificuldade, o primeiro passo é reconhecer o problema, isto é, reconhecer que não tem o pleno controle dos seus gastos e não saber como chegar à independência financeira.

Entenda os riscos envolvidos na sua vida (trabalho, saúde, emprego, por exemplo), reorganize o orçamento e liste os seus objetivos financeiros visando alcançar a independência. Por último, entenda que não é preciso sacrificar totalmente a sua renda hoje para aproveitar no futuro.

Por falar em planejamento financeiro, confira um vídeo especial do Head de Assessoria aqui da Toro, Felipe Borges, e saiba como fazer o seu para conquistar sua tão sonhada independência financeira.

2. Comece a investir o quanto antes
A segunda e mais fundamental dica para os jovens, dado qualquer cenário econômico, é economizar e começar a investir o mais cedo possível. Plantar as sementes ainda na juventude é a primeira iniciativa para gerar patrimônio no futuro.

Quanto mais cedo se começa a investir, mais tempo os efeitos juros compostos jogam ao seu favor. Além disso, é fundamental criar um planejamento financeiro e controle de gastos para poder economizar nem que seja um pouquinho todos os meses pensando no longo prazo.
Então, coloque seus gastos na ponta do lápis, estude onde é possível economizar e comece os investimentos financeiros. Isso vai fazer uma enorme diferença no futuro, pois as grandes fortunas começam com pequenos passos.

3. Use a tecnologia a favor das suas finanças pessoais
Para fazer um planejamento financeiro e ter mais controle sobre os seus gastos, você pode recorrer a aplicativos, planilhas e outras ferramentas tecnológicas específicas para isso.
Por meio dessas ferramentas, você terá pleno conhecimento de onde está gastando mais, onde está errando, como economizar e fazer planos para o futuro.

4. Defina metas pequenas e grandes
Além disso, com o pleno conhecimento dos seus gastos, é essencial também definir suas metas financeiras. Com base nos seus sonhos e objetivos pessoais, estabeleça metas factíveis para chegar lá.

Você pode fazer isso por meio da definição de uma meta principal − como comprar um apartamento − e metas menores que vão criar o caminho para atingi-la, tais como: criar um plano de economia mensal, investir recorrentemente, estudar as taxas do mercado imobiliário, etc.

As metas, por mais elementares que sejam, são fundamentais para conseguir o que se quer e não cair em descontrole financeiro, uma vez que também auxiliam a ter controle sobre as compras por impulso e/ou sem necessidade.

5. Não compre por impulso e não subestime pequenos gastos
Dois “ladrões invisíveis” da nossa renda são as compras por impulso e os pequenos gastos. Isoladamente, eles podem parecer menores e inofensivos, mas, no acumulado mensal, causam algum estrago nas finanças pessoais. Afinal, quem nunca se assustou ao ver o quanto gastou com transporte por aplicativos na fatura do cartão de crédito, não é mesmo?
Então, a dica aqui é aumentar o controle desses pequenos gastos − os aplicativos que sugerimos no tópico anterior são ótimos para isso − e evitar os gastos por impulso.
Para gastar menos impulsivamente e ficar de olho nas comprinhas, siga atitudes como:
Fazer listas de compras.

Ter cuidado com as promoções, liquidações e descontos.
Ter cuidado redobrado com as compras parceladas, o prazo e o tamanho das parcelas.
Se perguntar por que está comprando cada coisa (investigar a real necessidade).
Não realizar compras quando estiver psicologicamente abalado por algum motivo.
Não ir às compras com pessoas que são mais consumistas que você.
Antes de comprar, se pergunte se pode esperar e comprar aquilo depois.

6. Invista no seu desenvolvimento e capacitação
Outra dica fundamental para o sucesso financeiro do jovem é continuar investindo na sua educação e capacitação. Para se ter uma ideia, quem possui diploma universitário tem maior empregabilidade e um salário ao menos duas vezes superior a quem concluiu apenas o ensino médio, de acordo com dados do IBGE.

Por mais essencial é básico que essa dica possa parecer, boa educação e mão de obra qualificada ainda são diferenciais de mercado. Segundo dados do Instituto Semesp, apenas 18,1% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados no ensino superior.
Ou seja, não encare a educação como gasto, mas como investimento. Continue sempre se capacitando e melhorando suas habilidades profissionais que isso comprovadamente trará reflexos positivos na sua vida financeira.

7. Ajuste o seu padrão de vida
Uma das questões mais fundamentais que impulsiona os hábitos de consumo entre os jovens atualmente é o reconhecimento pela imagem. A construção da sua própria identidade e estilo são armadilhas muito exploradas pela publicidade moderna.

É muito comum ainda que essas questões estejam atreladas às imagens de outras pessoas ou grupo. Afinal, qual jovem não gostaria de se vestir, consumir e frequentar lugares como aquela celebridade ou influencer, não é mesmo?

Porém, reconheça que isso tem impacto direto na sua vida financeira. É fundamental aqui a compreensão de que você não deve “viver a vida dos outros”.
Isso feito, sua renda e planejamento financeiro deve comportar esse padrão de vida. Um dos fatores mais críticos ao endividamento descontrolado é quando as pessoas procuram viver acima do seu padrão de vida atual.

8. Construa uma reserva de emergência
Um dos principais ensinamentos de educação financeira, seja para jovens ou para os mais experientes, é a formação de uma boa reserva de emergência.
A reserva de emergência é aquele dinheiro que você guarda em uma aplicação de boa liquidez, isto é, fácil sacar quando precisar em situações e gastos inesperados, tais como: desemprego, gastos com saúde não cobertos, manutenção imprevista no carro, entre outras.
O tamanho dessa reserva, estimam os especialistas, varia entre 6 e 18 meses dos seus gastos pessoais mensais. Isso te dará mais tranquilidade para realizar os outros investimentos e traçar planos com liberdade financeira, ou seja, sem ficar refém do dinheiro.

9. Veja se é possível comprar usado ou conseguir de graça
Muito do apelo do marketing moderno reside no incentivo às pessoas a comprar coisas sempre novas o tempo todo. No entanto, ao recorrer aos produtos usados ou seminovos, é possível conseguir verdadeiras barganhas.

10. Com qual idade posso começar a investir?

Como dissemos na dica número 1, quanto antes você começar a investir, mais tem a ganhar com o poder do tempo e dos juros compostos nos seus investimentos. E não precisa esperar completar os 18 anos para começar a investir!

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