Investimento Seguro 2022

 


O Tesouro Direto é considerado por muitos especialistas o investimento mais seguro que existe. Ao investir em Tesouro Direto você está adquirindo títulos públicos, ou seja, emprestando seu dinheiro para o Governo Federal. Assim como acontece quando você pega um valor emprestado no banco, na data combinada, o governo devolve seu dinheiro com juros.

Mesmo não sendo coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante até R$ 250 mil ao investidor em caso de falência da instituição financeira, o Tesouro Direto é seguro porque a chance de o governo quebrar é muito pequena, bem menor do que a de uma instituição financeira ou de uma empresa entrarem em falência, por exemplo.

Em 2002, quando o Tesouro Direto foi lançado, por meio de uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3, o objetivo era democratizar o acesso aos títulos públicos para pessoas físicas, permitindo investimentos a partir de R$ 30 e feitos pela internet.

Qual investimento rende mais hoje?

Para escolher o investimento mais rentável para você hoje é preciso levar em conta alguns fatores importantes, como o tempo disponível para a aplicação.

Quanto mais tempo seu dinheiro ficar aplicado, mais ele vai render devido aos juros compostos. Também conhecidos como juros sobre juros, eles são os responsáveis por aumentar a rentabilidade de um investimento. Por exemplo, se você investe R$ 10.000 em um ativo que rende 0,5% ao mês, no mês seguinte, você terá R$ 10.050; no segundo mês, os juros de 0,5% vão incidir sobre o novo valor, rendendo R$ 50,25 e não mais R$ 50, como da primeira vez.

Também é preciso levar em conta a necessidade de liquidez, que é a facilidade de transformar o investimento em dinheiro vivo. Se você tem um investimento com vencimento para daqui a 5 anos, mas precisa do dinheiro agora, você vai ter de abrir mão da rentabilidade prevista inicialmente.

Também precisam ser considerados seu conhecimento sobre os investimentos e seu perfil de investidor para poder fazer as melhores escolhas entre as diversas opções, como renda fixa, ações e fundos de investimentos.

Vale pontuar que a poupança não é um bom negócio atualmente, com a Selic no menor nível da história, a 2%. Em 2020, a poupança pagou 2,11%, mas como a inflação foi de 4,52%, o dinheiro investido perdeu poder de compra. O rendimento da poupança é atrelado à Selic. Quando a taxa básica está abaixo de 8,5%, a poupança rende 70% do índice. Se a taxa está acima de 8,5%, a poupança paga o valor fixo de 0,5% ao mês mais TR, a taxa referencial.

Qual investimento rende 1% ao mês?

Atualmente, com a taxa de juros básica a 2%, não há investimento em renda fixa que pague 1% ao mês. Para alcançar esse rendimento, é preciso fazer investimentos em opções mais arrojadas, como ações da bolsa, por exemplo.

Para que o risco de perder dinheiro seja menor, especialistas indicam uma carteira bastante diversificada de investimentos. Assim, se uma das aplicações não vai bem, as outras podem compensar as perdas. Por exemplo, você pode colocar 90% de suas economias em renda fixa e 10% em investimentos mais arriscados, que têm bom rendimento, e assim alcançar o 1% de rendimento ao mês.

Qual o melhor tipo de investimento para iniciantes?

Para quem está iniciando seus investimentos, a melhor opção é começar pela renda fixa. De maneira simplificada, investimentos de renda fixa são aqueles em que o investidor empresta dinheiro para instituições financeiras (CDBs) ou governo (Tesouro Direto) e o recebe de volta, tempos depois, com juros.

A principal vantagem é que você sabe a rentabilidade que terá no momento da aplicação.

Ela pode ser pré-fixada, quando você já sabe de antemão qual a porcentagem do reajuste, ou pós-fixada, quando a rentabilidade está atrelada a algum índice, como IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado para medir a inflação.

Entre as opções de renda fixa estão CDB (Certificado de Depósito Bancário); LCI (Letra de Crédito Imobiliário); LCA (Letra de Crédito do Agronegócio); e Tesouro Direto. Com a ferramenta ComparaBem, você pode verificar as diferentes opções de CDB e escolher as que são mais vantajosas para você.

Qual melhor investimento para 2.000 reais?

A escolha do melhor investimento para colocar R$ 2.000 vai depender de qual uso será feito do dinheiro no futuro. Por exemplo, se você ainda não tem uma reserva de emergência, esse valor pode ser um bom começo. O ideal é que sua reserva de emergência seja equivalente a no mínimo 6 meses de seus gastos básicos. Esse dinheiro precisa estar em um investimento com liquidez diária, ou seja, que pode ser retirado quando você precisar. Nesse caso, as melhores opções são o Tesouro Selic, reajustado diariamente pela taxa básica, e um CDB também com liquidez diária e com rentabilidade de, no mínimo, 100% do CDI.

Se você já tem sua reserva de emergência e quer guardar os R$ 2.000 para o futuro, pode optar pelo um Tesouro Direto atrelado ao IPCA. Existem algumas opções com vencimentos até 2055.

Onde investir após pandemia?

O investimento ideal depende bastante do perfil do investidor e do objetivo de seus investimentos. Em tempos de crise, o mais indicado é sempre pensar a longo prazo. Tomar alguma atitude levado pela emoção de ver os investimentos desvalorizando não é o mais indicado. Tenha paciência e calma.

Se você tem um perfil mais arrojado, vale a pena investir em ações. Devido à pandemia, ainda é possível encontrar empresas com preços abaixo de seus valores. Escolha papéis de empresas sólidas. Para quem não tem tanto interesse em acompanhar o mercado, uma opção é escolher um fundo de ações, em que um gestor profissional seleciona os ativos.

Os Fundos Imobiliários também estão se destacando com a baixa da Selic. Neste caso, cada cotista tem uma parte do capital investido em imóveis, que podem ser prédios comerciais ou shoppings, por exemplo, e recebe os rendimentos do fundo.

Outra dica importante, que vale para todos os tempos, é diversificar a carteira de investimento. Mesmo quem tem perfil conservador, pode colocar um pouco do dinheiro em renda variável e, quem é mais arrojado, também precisa deixar ao menos uma porcentagem em renda fixa. Essa diversificação garante mais segurança ao seu patrimônio.

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