Para muitos, começar a investir pode parecer uma tarefa não só complicada, mas pouco acessível. Afinal, o que vemos são investidores que aplicam altos valores, sempre na casa dos três dígitos. Alguns até chegam a comprar 200 ações em uma tacada só. Para quem olha de longe, é fácil achar impossível entrar nesse meio apenas com pouco dinheiro, por exemplo.
Entretanto, quando se pensa em investimentos, é preciso ir além das aparências. Apesar de a maioria dos perfis de investidores serem pessoas de alto poder aquisitivo, saiba que é possível aplicar com pouco dinheiro. Nesse caso, é preciso duas coisas: conhecimento e paciência.
Vamos explicar o que você precisa para investir e quais são as melhores aplicações para quem tem pouco dinheiro. Confira!
Você deve estar pensando: se vou investir, por que preciso guardar dinheiro? Ele não deveria ir para uma aplicação? A resposta é sim e não.
O que acontece é que o dinheiro em caixa é uma quantia à parte. Em outras palavras, um valor que será usado para situações de emergência, inclusive, durante momentos de crise em relação aos investimentos.
Vamos supor que você tenha comprado algumas ações há um ano. Agora, depois de uma alta, houve uma grande queda em todos os papéis da bolsa. Se você tem dinheiro em caixa, a melhor estratégia é utilizar uma parte desse montante para comprar ações de boas empresas que estão com um valor mais baixo.
Então, concluímos que guardar dinheiro é importante justamente para se prevenir em momentos de crise, para investir em opções mais baratas ou para suportar situações em que os seus rendimentos não serão tão altos.
Por isso, antes de aplicar, trace um objetivo. Mesmo que você mude de ideia com o passar do tempo, é essencial ter um guia para começar.
Para evitar que comprometa a sua renda, é interessante dividir o que recebe para cada categoria. Por exemplo, 50% vai para os seus gastos essenciais (contas, comida etc.), 25% para o seu lazer, 15% para investimentos e 10% para a reserva.
É muito fácil fazer escolhas erradas, por isso, procure estudar bastante as alternativas, qual é o retorno, a quantia para investir, os movimentos do mercado etc. Além disso, conheça o seu perfil: conservador, agressivo ou moderado.
Sendo assim, é o momento de equilibrar o cenário: procure firmar acordos para quitar as dívidas, evite utilizar o cheque especial e também controle as suas finanças pessoais, como as compras parceladas.
Geralmente, é a primeira opção para quem está começando, pela sua facilidade de acesso e segurança. Afinal, dificilmente o governo quebrará, proporcionando uma garantia ao interessado.
Existem dois tipos: pré-fixado com o valor dos juros já definido e o pós-fixado, em que só se sabe no fim do vencimento. Os títulos geralmente seguem um indexador, que pode ser o IPCA ou a SELIC.
Os bancos geram esses títulos e oferecem aos investidores para cobrir os gastos com empréstimos e outros produtos bancários. O interessado fica com esse papel até certo tempo, depois recebe o valor que aplicou com os juros atrelados ao CDI.
Sendo assim, o investidor só precisa arcar com o dinheiro. A carteira desse tipo de ativo deve ter, no mínimo, 67% em ações da bolsa. Os 33% restantes podem corresponder a outros investimentos, como CDBs, papéis de câmbios e até títulos públicos.
Esperamos que, com as informações deste texto, você se sinta mais seguro para começar a investir, mesmo com pouco dinheiro. Tenha em mente a importância de poupar para fazer suas aplicações com tranquilidade, além de estudar sobre as características delas no mercado para evitar erros financeiros.
Este texto foi útil para você? Tem alguma sugestão ou dúvida? Então, não esqueça de comentar!
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