9 dicas de economia e finanças para quem deseja começar a investir


A importância de cuidar do orçamento e fazer investimentos tem ficado cada vez mais evidente para as pessoas. Afinal, ter bons hábitos nas finanças — como o de manter uma economia mensal — é fundamental para evitar problemas e ter tranquilidade, principalmente em momentos de instabilidade econômica.

Mas, apesar do aumento da popularidade dos investimentos, nem todo mundo sabe ao certo como começar a investir. Nesse sentido, conhecer as alternativas do mercado é um passo importante, mas também é necessário levar em consideração outros cuidados essenciais.

Por isso, neste conteúdo você poderá conferir as 9 principais dicas para quem deseja começar a investir. Acompanhe a leitura e entenda como utilizar seu dinheiro da melhor forma possível!

Qual a relação entre finanças pessoais e investimentos financeiros?

O primeiro passo antes de começar a investir é compreender a relação que existe entre suas finanças pessoais e os investimentos financeiros. Ela é simples: é necessário saber lidar com seu orçamento para cobrir suas despesas e fazer sobrar uma quantia para investir.

Nesse sentido, é necessário desenvolver uma boa administração de suas finanças pessoais. Ou seja, fazer uma gestão financeira de modo que você consiga economizar dinheiro e ter construção de patrimônio ao longo prazo.

De maneira geral, essa prática consiste em ter uma visão clara de seus ganhos e gastos. Assim, é possível visualizar como o dinheiro circula em seu cotidiano. A partir dessa perspectiva, você poderá tomar melhores decisões para atingir seus objetivos com a ajuda de investimentos.

Quais os riscos de não cuidar das finanças de modo eficiente?

Agora que você compreende melhor a importância que uma boa gestão financeira pessoal tem para começar a investir, é necessário também entender quais os riscos de não cuidar das finanças adequadamente.

São diversos os problemas que esse descontrole promove. Entre eles, podemos citar:

  • ter as contas pagas em atraso, acarretando juros e multas;
  • necessidade de recorrer ao cheque especial com frequência;
  • lidar com custos mais elevados do que o necessário;
  • vulnerabilidade em momentos de crises econômicas e políticas;
  • adiamento ou impossibilidade de realização de sonhos que demandam mais capital;
  • perda de liberdade para fazer escolhas.

Além desses pontos, quando você não tem clareza e controle sobre suas finanças, fica muito difícil de planejar seu futuro, seja ele no curto, médio ou longo prazo. Assim, você poderá ficar refém dos gastos, sem maiores possibilidades de ter controle da própria vida.

9 Dicas de economia e finanças para começar a investir

Entendeu que é preciso organizar suas economias e os riscos de não fazer isso? Então é hora de aprender as principais dicas para começar a investir. Como você verá, com práticas simples é possível lidar com seu dinheiro de forma mais inteligente, alcançando seus objetivos.

Confira 9 dicas para ter sucesso nessa jornada!

1. Organize suas finanças

Quem deseja começar a investir precisa, antes de tudo, pensar na economia e nas finanças. Logo, organizar seu orçamento é essencial. A partir dessa organização, você terá clareza com relação à forma como lida com o dinheiro em sua vida.

Assim, será possível cortar gastos desnecessários e garantir uma quantia mensal para investir. Anotar todas as entradas e saídas de sua conta bancária é uma etapa importante para fazer a gestão das economias pessoais.

Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas não sabem ao certo quanto ganham ou para onde vai o dinheiro que gastam. Uma maneira interessante de controlar esses valores é criar uma planilha de controle financeiro ou utilizar aplicativos que forneçam esse tipo de serviço.

É importante que, ao fazer esse controle, além de anotar o quanto ganha e gasta, você também anote os diferentes tipos de despesas entre as fixas e as variáveis. Elas devem ser anotadas separadamente, para facilitar a gestão das suas economias de forma mais adequada.

2. Monte um planejamento financeiro

Depois de mapear seu orçamento, você terá em mãos informações valiosas de como utiliza seu dinheiro. Desse modo, será possível perceber como ocorrem seus gastos e o que é possível cortar para fazer um melhor uso da renda mensal.

Uma vez que você organizou suas finanças pessoais, é necessário fazer um planejamento financeiro. Isso significa estipular de forma clara quais serão seus gastos mensais, quanto pretende poupar por mês e como fazer isso.

Nesse ponto, há contas que são impossíveis de eliminar — como aluguel, condomínio ou parcela do financiamento. Contudo, será possível notar que alguns gastos podem ser minimizados ou até eliminados, como serviços de assinatura que não são utilizados, compras por impulso, etc.

É preciso analisar como seu dinheiro está sendo usado e separar o que é gasto necessário do que é dispensável. Uma boa tática de economia nas finanças é reduzir esses gastos que não são prioritários. Assim, você terá mais dinheiro disponível para o que considera importante.

Para isso, você deve avaliar com atenção como está sua situação financeira atual e quais são as perspectivas para o futuro. Lembre-se de que o objetivo é terminar cada mês com um saldo positivo, juntando dinheiro para investir.

Entretanto, caso você precise de quantias maiores para colocar as finanças em ordem, procure maneiras de como ganhar uma renda extra. Existem diferentes formas de fazer isso, sendo possível rentabilizar alguma habilidade que você já possui.

Vale lembrar que o intuito do planejamento financeiro é permitir previsibilidade a respeito de suas finanças. Com ele, você terá em mente quanto gastará por mês e quanto deve economizar. Por isso, é fundamental ser fiel a esse plano o máximo possível.

3. Quite dívidas e organize seu padrão de vida

Além de entender como seu dinheiro está sendo utilizado, é essencial se livrar das dívidas. Como você deve perceber, elas somam o valor devido aos juros e, com o tempo, podem comprometer muitas de suas receitas.

Caso seja necessário, converse com a operadora de cartão ou banco e negocie a dívida para diminuir o montante devido e ganhar fôlego para fazer esses pagamentos. Além disso, evite compras parceladas ou a solicitação de mais crédito.

Alguns dos principais problemas na gestão das economias e finanças pessoais estão relacionados às dívidas e à inadequação entre a realidade de renda e o padrão de vida adotado. Por isso, se você gasta toda sua renda mensal (ou mais), provavelmente há inadequação no padrão de consumo.

Quando não sobra nenhum valor ao final do mês, fica impossível de planejar o futuro, alcançar seus objetivos ou, pior ainda, ter tranquilidade na hora de uma emergência. Portanto, o ideal é ter um custo de vida menor do que sua renda.

Com uma boa gestão financeira pessoal, é possível quitar as dívidas e garantir que todos os meses exista sobra de dinheiro no orçamento. A partir dessa realidade, você terá como organizar estratégias para começar a fazer seus investimentos.

4. Conheça seu perfil investidor

Depois de organizar suas finanças e montar seu planejamento financeiro, o próximo passo necessário para começar a investir é conhecer seu perfil investidor, que considera sua tolerância ao risco. Existem três perfis principais:

  • conservador: procura maior segurança, estando disposto a fazer investimentos com rentabilidade limitada;
  • moderado: aceita se expor a mais riscos em busca de melhores rendimentos, contudo ainda preza pela segurança de parte do capital;
  • arrojado: apresenta maior tolerância a risco, aceitando abrir mão de segurança para aumentar a possibilidade de maiores ganhos.

Identificando seu perfil, será mais fácil compreender as opções de investimento adequadas para o seu caso. Quando você investe sem considerar esse fator, existem grandes chances de tomar decisões equivocadas.

5. Determine objetivos e prazos

Assim que seu perfil investidor estiver identificado, a próxima etapa é estabelecer seus objetivos financeiros. Eles podem ser organizados de acordo com diferentes prazos. Embora não exista um padrão rígido, você pode considerar o tempo dos objetivos, como:

  • de curto prazo: aqueles de seis meses a um ano para serem concluídos;
  • de médio prazo: precisam ser alcançados entre o período de 2 a 5 anos;
  • de longo prazo: objetivos cuja conclusão deve levar 5 anos ou mais.

É importante compreender a diferença entre os prazos de cada objetivo. Afinal, os investimentos também têm prazo para resgate ou maturação dos resultados. Assim, será viável saber qual tipo de investimento deve ser feito para alcançar cada uma de suas metas.

6. Defina quanto você investirá por mês

Muitas pessoas só conseguem guardar dinheiro quando recebem uma remuneração extra, como décimo terceiro salário ou uma bonificação. Mas esse tipo de situação é prejudicial para quem deseja começar a investir. Com as dicas de economia e finanças, o ideal é aportar todo mês.

Para isso, você precisa ter disciplina para conseguir poupar dinheiro. Não é necessário que o valor seja alto, o mais importante é manter o hábito. Portanto, quando for organizar e planejar suas finanças, estipule uma quantia mínima que será destinada para seus investimentos a cada mês.

O valor pode variar de acordo com sua realidade. Uma possibilidade muito conhecida na educação financeira é destinar 50% para os gastos essenciais, 30% para despesas opcionais e 20% para os investimentos.

Contudo, se não for possível seguir essa proporção, não se desespere. O importante é ter um montante estipulado e criar o hábito de poupar. Com o tempo, você pode aumentar essa quantia.

7. Estude as diferentes alternativas de investimento

Existem diversas opções de investimento que podem compor a sua carteira. Para tomar as melhores decisões, é válido conhecer as características de cada uma delas. Portanto, estude constantemente sobre o mercado financeiro e suas possibilidades.

Com relação às categorias, existem duas classes principais de investimentos:

  • renda fixa: as aplicações de renda fixa apresentam uma lógica de rentabilidade determinada, garantindo previsibilidade de ganhos. Elas funcionam como títulos de dívidas emitidos pelo Governo, por instituições financeiras e por empresas públicas ou privadas;
  • renda variável: na renda variável não é possível saber qual será o retorno obtido. Embora não existam garantias de lucro, também não há limitações na rentabilidade. Assim, são investimentos de maior risco, mas que possuem maior possibilidade de ganhos.

Dentro de cada uma dessas classes é possível encontrar diferentes tipos de investimentos. Por isso, é importante estudar para saber quais alternativas são mais interessantes para você investir.

8. Forme uma reserva de emergência

Um cuidado fundamental para quem quer começar a investir é formar sua reserva de emergência. Ela representa um valor que servirá de segurança. Isso porque ele deve ser utilizado apenas em casos de imprevistos.

É importante que seu primeiro objetivo enquanto investidor seja formar essa reserva. Com ela, você terá tranquilidade sabendo que estará protegido em alguma eventualidade — e não precisará resgatar outros investimentos ou realizar prejuízo em um momento de necessidade.

O ideal é que o valor da reserva de emergência corresponda a, no mínimo, seis meses de suas despesas. Isso aumenta a segurança do seu cotidiano e evita que seja necessário recorrer a empréstimos, o que pode resultar em prejuízo patrimonial.

Além de poupar esse montante, ele deve ser investido de maneira correta. Pelas características do investimento, o adequado é que buscar uma alternativa segura e com alta liquidez. Assim, caso seja necessário, você poderá retirar o valor com facilidade.

9. Siga uma estratégia de diversificação

Por fim, outra dica para começar a investir, é diversificar sua carteira. Essa estratégia consiste em distribuir seus recursos em diferentes alocações, variando entre os diversos tipos e setores de investimentos.

Essa prática é importante porque ajuda você a proteger seu capital. Imagine que determinada alocação sofre uma grande baixa. Se todo seu dinheiro estiver investido nela, haverá um prejuízo muito significativo, certo?

Por outro lado, se você diversificar a carteira, é possível que um investimento caia ao mesmo tempo que outro suba. Dessa forma, existe maior equilíbrio e proteção do dinheiro. Ademais, diversificar também é útil para buscar maior potencial de ganhos.

Como começar a investir?

Como você viu, com práticas simples em seu cotidiano é possível começar a investir, utilizando seu dinheiro de forma inteligente para alcançar seus objetivos. Para que isso seja feito da melhor forma, é necessário, ainda, abrir uma conta em boa corretora de valores.

É por meio da parceria com essa instituição que você terá acesso aos mais diversos investimentos. Além disso, com uma boa corretora, você poderá contar com um time de profissionais para lhe auxiliar a encontrar as melhores oportunidades de investimento de acordo com suas necessidades!

Neste texto você conheceu as 9 principais dicas de economia e finanças para começar a investir. Como foi possível notar, não é necessário grandes quantias para entrar no mundo dos investimentos. O importante é ter organização, disciplina e contar com uma boa corretora de valores!

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