Santander amplia parceria internacional dos cartões American Express: novas vantagens para quem viaja e gosta de benefícios

Eu lembro bem quando comecei a usar cartões de crédito pensando mais nos benefícios do que no limite: queria milhas, salas VIP, parcerias com hotéis, aquele diferencial que parece estar lá só para quem estuda direitinho as regras. Pois bem: recentemente, percebi uma mudança interessante no mercado brasileiro — o Santander expandiu de vez as parcerias internacionais ligadas aos seus cartões com a bandeira American Express. Isso significa que eu (e você também) podemos tirar proveito de mais programas de fidelidade, mais flexibilidade nos resgates, e benefícios que antes pareciam distantes.

Tenho pesquisado bastante para entender os termos, as taxas, os “poréns” — porque, como sempre digo, nada é só “mais facilidade”: precisa ver se vale pra você, pro seu perfil de gasto, de viagem, de utilização. Neste artigo, quero te mostrar:

o que exatamente mudou nessa parceria Amex-Santander;
quais são os benefícios práticos (vantagens e desvantagens);
comparações com outras opções;
quem realmente sai ganhando — e quem talvez deva pensar duas vezes.

Vamos juntos nessa jornada?

O que é essa ampliação da parceria entre Santander e American Express

H2: O panorama anterior

Antes da ampliação, o Santander já era emissor de cartões Amex no Brasil, e oferecia benefícios típicos: acúmulo de pontos no programa Esfera, acesso a ofertas da bandeira, algumas salas VIP em certas propostas de cartão, seguro de viagem, etc. Santander+3CNN Brasil+3Soluções Santander+3

Mas havia limitações. Por exemplo:

nem todos os programas de fidelidade internacionais eram parceiros;
nem sempre o acúmulo ou transferência de pontos era 1:1;
os cartões Amex do Santander estavam restritos a clientes de alta renda;
alguns benefícios (salas VIP Amex, ofertas internacionais, etc.) tinham critérios que podiam deixar o cliente “quase lá” — mas não tão vantajoso como em outros países.

H2: As novas parcerias internacionais

A grande novidade é que o Santander passou a estender mais os parceiros internacionais que aceitam os pontos gerados pelos cartões Amex do banco, através da combinação entre Esfera (programa de benefícios do Santander) e Membership Rewards da American Express. Passageiro de Primeira+2Passageiro de Primeira+2

Alguns dos parceiros que agora entraram nessa régua:

Flying Blue (programa da Air France / KLM) — com proporção 1:1, sem deságio. Passageiro de Primeira+1
Delta SkyMiles — também com essa equivalência. Passageiro de Primeira+2Passageiro de Primeira+2
Hilton Honors (rede de hotéis) Passageiro de Primeira+2Passageiro de Primeira+2
Marriott Bonvoy Passageiro de Primeira+2Passageiro de Primeira+2

Também há benefícios adicionais, como acesso a lounges Amex, Priority Pass (dependendo do tipo de cartão), ofertas de aluguel de carros, descontos internacionais etc. Terra+2Santander+2

H3: Como funciona a transferência de pontos

Aqui é onde muita gente se perde no meio dos termos:

Os pontos gerados com os cartões Amex do Santander não expiram no Esfera. Isso é um ponto de destaque. Passageiro de Primeira+3Terra+3Soluções Santander+3
Há uma equivalência 1:1 entre pontos Esfera (dos cartões Amex) e pontos nos programas parceiros (Membership Rewards), ou seja, se eu acumular X pontos, posso transferir para Flying Blue, SkyMiles, etc., e esses X valerão os mesmos no programa destino, sem “diluição” ou deságio. Passageiro de Primeira+2Passageiro de Primeira+2
Há exigências de quantidade mínima para a transferência em alguns casos. Por exemplo, para Flying Blue e Delta SkyMiles, geralmente há uma quantidade mínima de pontos (30.000 pontos). Passageiro de Primeira
O processo é feito através do Esfera, que agora abriga, em parte, os parceiros do Membership Rewards para quem possui cartão Amex. Ou seja: não é preciso gerenciar dois programas separadamente, com plataformas completamente distintas — há uma fluidez maior. Passageiro de Primeira+1

Benefícios práticos: onde isso muda o jogo

H2: Para frequentadores de viagens internacionais

Se você viaja com alguma frequência, especialmente para fora do Brasil, aqui estão ganhos que percebi:

Salas VIP e lounges: os cartões Platinum (e superior) permitem acesso ilimitado ou acessos Priority Pass e Amex Lounges em aeroportos de diversos países. Isso muda muito o conforto de quem viaja. Santander+2Pontos pra Voar+2
Mais opções para emitir bilhetes-prêmio: antes, se seu programa de milhagem preferido não era parceiro ou tinha deságio ruim, você tinha poucas opções. Agora com Flying Blue e Delta, por exemplo, a gama de destinos e companhias aéreas aumentou.
Flexibilidade: poder escolher entre usar pontos para voos, hotéis, upgrades etc., dependendo do parceiro. Se você está acumulando para uma viagem, pode escolher o que for mais vantajoso naquele momento.

H2: Para quem não viaja tanto — será que também vale?

Se você viaja pouco ou quase nada, pode parecer que esses benefícios são “à toa”. Mas há sim pontos interessantes:

Benefícios de seguros, ofertas internacionais: muitos dos cartões Amex-Santander têm proteções de viagem, proteções em compras, seguros de aluguel de veículos, por bagagem atrasada etc. Mesmo que você viaje pouco, pode usar isso em viagens eventuais. Soluções Santander+1
Acúmulo de pontos para usos domésticos: compras, restaurantes, supermercados, etc. Se você gastar bem no cartão, os pontos se somam, e mesmo que não use os voos internacionais, pode usar em hotéis, hospedagem, resorts parceiros nacionais/internacionais.
Prestígio, atendimento premium: para muitos, ter um cartão Amex é também símbolo de status, atendimento diferenciado, melhores condições de serviço, concierge etc. Esses “intangíveis” contam.

Exemplos reais que ajudam a entender

Vou trazer dois casos fictícios baseados em situações que vi por aí, pra você pesar se vale pra você:

Exemplo 1: Viajante anual frequente

Maria mora em São Paulo, viaja ao exterior 3 vezes por ano.
Ela gasta, em média, USD $2.000 nessas viagens — hospedagens, voos, restaurantes.
Ela tem o Santander Amex Platinum.

Sem a nova parceria expandida, ela acumulava pontos Esfera, tentava usar os poucos parceiros que existiam, mas sempre esbarrava em deságio ou em transferência que demorava muito, ou não encontrava disponibilidade nos voos desejados.

Com as novas parcerias:

Maria pode transferir para Flying Blue ou Delta, 1:1, aumentando as opções de voos.
Usa os lounges Amex ou Priority Pass para esperar voos longos com mais conforto.
Aproveita os seguros de viagem, proteções de bagagem, etc., embutidos nos benefícios do cartão, o que reduz necessidade de contratar tudo separado.

Resultado: ela economiza tempo, ganha conforto, valores de passagem em milhas acabam sendo mais vantajosos; o “bom custo benefício” sobe bastante para ela.

Exemplo 2: Pessoa que viaja pouco, mas quer usar benefícios

João trabalha normalmente em Recife, faz viagens nacionais 1 vez por ano, uma viagem internacional a cada dois anos.
Ele gasta bastante no dia a dia: supermercado, eletrônicos, roupas, restaurantes.

Sem as parcerias, João acumulava pontos no Esfera, mas tinha poucas oportunidades de resgatar para algo grande. Muitas opções de resgate eram menos interessantes, por falta de parceiros ou por necessidade de muitos pontos.

Com as parcerias novas:

Mesmo que ele viaje pouco, João pode usar os pontos para hotéis Marriott ou Hilton, ou para estadias internacionais que escapam de temporada alta — ou até usar em benefícios domésticos onde esses parceiros têm presença.
Mesmo se não fizer transferência, ele usa os pontos para resgates mais modestos: vouchers, parcerias de consumo etc.
Se em algum momento ele tiver vontade de usar para viagem internacional, já tem um caminho melhor.

Conclusão desses exemplos: embora os grandes benefícios sejam mais visíveis pra quem viaja bastante, as melhorias impactam também quem gasta bastante no cotidiano.

Comparações: Amex Santander versus outras opções

Para entender bem se vale pra você, comparei o Amex-Santander expandido com outras alternativas no mercado:

Critério	Amex-Santander com parcerias expandidas	Programas de fidelidade de cartões de banco tradicional (Visa, Mastercard)	Cartões internacionais Amex emitidos por outros bancos / Amex direto
Transferência para parceiros de viagem e hotéis de renome	Agora muito melhor (Flying Blue, Delta, etc.)	Alguns têm boas opções, mas pode ter deságio ou menos variedade	Pode ter diferenças de taxas, mas Amex geralmente forte
Isenção de expiração de pontos	Não expiram no Esfera para os Amex Santander	Varia bastante; muitos programas têm expiração ou exigem uso frequente	Amex costuma oferecer programas sem expiração ou com mais flexibilidade
Benefícios de viagem (lounges, seguros, concierge)	Fortes para categorias Platinum / superior	Normalmente menores ou menos abrangentes	Amex tradicional global tem benefícios robustos, mas pode ter custo alto
Anuidade / valor mensal	Alto, especialmente nos níveis mais altos (Platinum, Centurion)	Pode haver opções mais acessíveis	Amex global também caro, porém benefícios justificam para alguns

É claro: a comparação depende do seu perfil de uso, quanto você gasta, o quanto viaja, o que valoriza mais — se é conforto, milhas, seguro, ou retorno prático no dia a dia.

Pontos de atenção e possíveis desvantagens

Como nem tudo é só flores, quero te mostrar os “poréns” que achei — pra você não se surpreender depois.

Anuidade e custos elevados: cartões Amex Platinum ou Centurion do Santander têm anuidades altas, e exigem renda mínima alta. Se você não usar todos os benefícios, pode pagar caro por isso. Soluções Santander+1
Gasto mínimo para liberar benefícios: em alguns casos, para aproveitar certas vantagens (salas VIP, Priority Pass, acesso ilimitado etc.), é preciso gastar bastante ou manter um perfil de cliente de alta renda.
Disponibilidade de voos/resgates: mesmo com parcerias, as datas dos voos prêmio, assentos disponíveis, taxas de emissão, impostos internacionais etc. podem tornar o resgate caro ou pouco prático.
Conversão cambial, taxas, impostos: para compras no exterior, câmbio, IOF, custos de conversão — tudo isso impacta o custo real das compras e pode “comer” parte do benefício.
Uso regional limitado: pode haver parcerias fortes nos EUA, Europa etc., mas em alguns países menores ou em rotas específicas pode ainda não haver bons voos / hotéis parceiros com condições superiores.

Perguntas frequentes

Para deixar ainda mais claro, seguem algumas perguntas que eu mesmo fiz quando li as notícias, com respostas baseadas no que achei.

H3: “Todos os cartões Amex do Santander participam dessas novas parcerias?”

Não exatamente. Geralmente, os cartões mais premium — Platinum, Centurion — terão os benefícios mais amplos, como acesso a salas VIP, concierge, maior acúmulo de pontos. Cartões Gold já participam, mas com benefícios menores. CNN Brasil+1

H3: “Os pontos expiravam antes? Agora não expiram mais?”

Os pontos obtidos com os cartões Amex do Santander não expiram no programa Esfera, segundo as regras anunciadas. Isso é uma vantagem significativa. Terra+1

H3: “Qual é a proporção de transferência de pontos para os parceiros internacionais?”

Na maioria dos casos, é 1:1, ou seja, cada ponto acumulado no Esfera com Amex equivale a um ponto no programa parceiro (Membership Rewards). Porém, há exigência de quantidade mínima para transações com alguns parceiros. Passageiro de Primeira+1

H3: “Quanto de renda ou gasto é necessário para ter esses cartões?”

Gold: renda mínima média mais baixa entre os Amex do Santander.
Platinum: renda mensal mais alta (ex: R$ 20.000) para muitos casos. Santander+1
Centurion: convite exclusivo, altíssimo padrão de exigência, também custo de anuidade correspondente. Terra+1

H3: “Como realizar a transferência de pontos? É prático?”

Sim — tudo parece estar centralizado no programa Esfera. Se você tem um cartão Amex do Santander, os pontos vão para sua conta Esfera, e de lá você consegue visualizar os parceiros internacionalmente disponíveis do Membership Rewards e fazer a transferência. Há um requisito de pontos mínimos em alguns casos, e prazos que variam para que o parceiro acredite os pontos. Passageiro de Primeira+1

Minha avaliação pessoal: vale a pena para mim? Para você?

Depois de olhar tudo isso, perguntar para colegas que usam, ver avaliações em fóruns, comparar emitir bilhetes prêmio em diferentes programas — cheguei às seguintes conclusões:

Se você viaja com frequência, gosta de conforto nos aeroportos, valoriza milhas/hospedagem internacional, presta atenção em datas de resgate — sim, vale muito a pena investir num Amex Platinum ou superior do Santander.
Se você viaja pouco, mas tem gastos elevados no dia a dia e pode aproveitar cartões, seguros, compras protegidas, talvez o custo de anuidade compense, desde que você use os benefícios.
Se seu perfil é de uso esporádico de cartão de crédito, poucos gastos internacionais ou quase nada de viagem, pode ser que um cartão mais simples, com menor anuidade ou bom cashback doméstico, seja uma escolha melhor.

Eu, por exemplo, uso em média dois cartões internacionais, acompanho voos prêmio, uso lounges em viagens longas e calculo bastante o “custo por benefício” — e para mim, essa ampliação fez com que o Amex Santander subisse no ranking de cartões que considero. Mas não trocaria meu cartão só por isso, sem ver se vou gastar o suficiente para cobrir a anuidade.

Dicas para aproveitar ao máximo

Aqui vão umas estratégias que testei ou vi funcionar bem:

Mapear seus gastos: veja quanto você realmente gasta em viagens, compras internacionais, hotéis. Se os benefícios cobrirem esse gasto, ótimo.
Ficar de olho nos resgates: datas, disponibilidade de voos, custos de taxas de embarque e emissão — às vezes sair “mais barato” requer flexibilidade de datas.
Usar os lounges e seguros — mesmo que em uma viagem ou duas por ano, esses benefícios “extras” costumam compensar bastante.
Acumular pontos estratégicos: fazendo compras maiores ou programadas no cartão Amex, aproveitando promoções de bônus de pontos, etc.
Verificar todas as taxas: anuidade, câmbio, IOF ou outros encargos quando usar fora do Brasil.

Conclusão

Em resumo, essa ampliação da parceria internacional dos cartões American Express do Santander representa uma evolução significativa para quem quer mais flexibilidade, melhores benefícios em viagens e voos, e quer maximizar o que gasta no cartão.

Sim, há custos — anuidade, renda mínima, exigência de uso — mas para muitas pessoas com perfil de viajante ou de consumo elevado, o retorno pode compensar bastante.

Se você está considerando fazer a migração para um Amex Santander ou já tem um e quer usar melhor, minha sugestão é: compara o que você gasta hoje, projete seus gastos de viagem/uso internacional, veja se usufrui mesmo dos benefícios de lounges, seguros, etc., e aí decida.

Call to Action

E você, como está no seu perfil de uso? Vai adotar um desses cartões Amex Santander para aproveitar essas parcerias internacionais? Conta nos comentários:

se você já tem um Amex-Santander, como tem usado os benefícios;
o que mais te interessa (milhas, viagens, hotéis, seguros etc.);
e se quiser, posso te ajudar a fazer uma simulação personalizada (pra ver se vale pra você mesmo).